Simulado Prova Brasil Português 9º ano todos os descritores
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Simulado Prova Brasil 9º ano português
Professora Informática Pedagógica Eveli Preilipper
Leia com atenção a questão, clique na resposta que você acha que é a correta. O "Ok" significa respondido, para saber se você acertou ou errou deve acompanhar a pontuação. Clique nas setas para ir para as próximas perguntas. No final do exercício, aparacerá sua pontuação final.Tire um foto ou "print" e envie para o professor(a).
- D1 - Leia o texto abaixo e responda.
Por que o xixi muda de cor?
Ele pode mudar de cor por causa de pigmentos
contidos em alguns alimentos e remédios que
ingerimos ou em decorrência de alguma doença. Em
condições normais, a coloração do xixi varia de um
amarelo clarinho, quase transparente, até o amarelo-
escuro. Esse tom amarelado vem de três pigmentos
sanguíneos — o urocromo, a bilirrubina e a creatinina
—, que são filtrados pelos rins enquanto a urina é
produzida. Quanto mais água ingerimos, mais diluímos
esses pigmentos e, consequentemente, mais claro fica
o xixi. "Por isso, urina clara é quase sempre sinal de
que estamos bem hidratados", diz Cláudio Luders,
nefrologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo.
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-o-xixi-muda-de-cor. Ultimo acesso em 23/09/2013.
De acordo com o texto, a urina clara quase sempre sinaliza que estamos- infectados.
- hidratados.
- desidratados.
- pigmentados.
- D2 - Leia o texto abaixo.
A COSTUREIRA DAS FADAS
Depois do jantar o príncipe levou Narizinho à
casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha
de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até
não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela
mesma inventava as modas. - Dona Aranha, disse o
príncipe, quero que faça para esta ilustre dama o
vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande
festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita
métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito
espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu
depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com
estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa
imaginar. Teceu também peças de fitas e peças de
renda e peças de entremeios – até carretéis de linha
de seda fabricou.
MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.
A expressão “ilustre dama” se refere à:- Fada.
- Narizinho.
- Dona Aranha.
- Costureira
- D3 - Leia o texto abaixo.
Bucolismo
Bucolismo é o termo utilizado para designar
uma espécie de poesia pastoral, que descreve a
qualidade ou o caráter dos costumes rurais, exaltando
as belezas da vida campestre e da natureza,
característica do Arcadismo. A base material do
progresso consubstanciava-se nas cidades. Mudava o
mundo, modernizavam-se as cidades e,
consequentemente, redobravam os problemas dos
conglomerados urbanos. A natureza acenava com a
ordem nos prados e nos campos, os indivíduos
resgatavam sentimentos corroídos pelo progresso. Os
árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe
do burburinho citadino. Eles tinham preferência pela
vida nos campos, próxima à natureza.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Bucolismo>. Acesso em: 6 abr. 2014. Fragmento.
Nesse texto, no trecho “Os árcades buscavam uma vida simples, bucólica, longe do BURBURINHO citadino.”, a palavra destacada tem o sentido de- agitação.
- buzina.
- cansaço.
- sussurro.
- D4 - Leia o texto abaixo.
O rei dos animais
Saiu o Leão a fazer sua pesquisa estatística, para
verificar se ainda era o Rei das Selvas.
[...] Assim, o Leão encontrou o Macaco e
perguntou: “Hei, você aí, Macaco – quem é o rei dos
animais?”. O Macaco, surpreendido pelo rugir
indagatório, deu um salto de pavor e, quando
respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta
árvore da floresta: “Claro que é você, Leão, claro que é
você!”. *
Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e
perguntou ao Papagaio: “Currupaco, Papagaio. Quem
é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o
Leão?”. E como aos Papagaios não é dado o dom de
improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o
Papagaio: “Currupaco... não é o Leão? Não é o Leão?
Currupaco, não é o Leão?”.
Cheio de si, o Leão prosseguiu em busca de
novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a
Coruja e perguntou: “Coruja, não sou eu o maioral da
mata?”. “Sim, és tu”, disse a Coruja. Mas disse de
sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no
passo, mais lato de cabeça. Encontrou o Tigre. “Tigre –
disse em voz de estentor –, eu sou o rei da floresta.
Certo?”. O Tigre rugiu, hesitou, tentou não responder,
mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e
disse, rugindo contrafeito: “Sim”. E rugiu ainda mais
mal-humorado e já arrependido, quando o Leão se
afastou.
Três quilômetros adiante, numa grande clareira,
o Leão encontrou o Elefante. Perguntou: “Elefante,
quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador,
Presidente da República, dono e senhor de árvores e
de seres, dentro da mata?”. O Elefante pegou-o pela
tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o
contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta
adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensanguentado,
levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou:
“Que diabo, só porque não sabia a resposta não era
preciso ficar tão zangado”.
MORAL: Cada um tira dos acontecimentos a conclusão
que bem entende.
-------------
* só depois pensaria: “Cada macaco no seu galho”. F
ERNANDES, Millôr. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.
De acordo com esse texto, o Leão é- sábio.
- mal-humorado.
- vaidoso.
- zangado.
- D5 - Leia o texto abaixo:
Pela resposta do Garfield, as coisas que acontecem no mundo são- assustadoras
- corriqueiras.
- curiosas.
- naturais.
- D6 - Leia o texto abaixo.
Estratégias para a vida noturna
Trocar o dia pela noite pode parecer estranho
para nós, mas faz parte do estilo de vida de algumas
espécies. À noite, há alguns animais que podem
surpreender.
Os animais noturnos têm uma série de
características especiais para viver à noite.
Por exemplo, o lobo-guará enxerga muito bem,
mesmo sem luminosidade. Seu olfato fica melhorado
e sua audição é uma poderosa aliada, devido às
grandes orelhas que ele tem.
Além disso, ele tem as patas acolchoadas para
não fazer barulho e, assim, chegar bem pertinho da
presa sem assustá-la. Diferentemente de outros lobos,
ele também se alimenta de frutas.
A audição é um dos sentidos fundamentais para
as corujas, assim como a visão perfeita.
Além disso, elas têm penas especiais que
permitem voar sem fazer barulho nenhum – uma boa
estratégia para pegar a presa de surpresa!
O morcego, por sua vez, não faz questão de ser
silencioso. Pelo contrário, para poder se guiar na
noite, ele emite um barulho e, pelo eco que o som faz,
descobre onde estão os obstáculos e alimentos que
procura. Essa estratégia, chamada ecolocalização, é
usada por outros animais como o boto – que, apesar
de não ser considerado noturno, é um mamífero que
vive em um ambiente de águas muito escuras, o rio
Negro, na Amazônia.
No leito dos rios amazônicos, também vive o
poraquê, peixe de hábitos noturnos que usa descargas
elétricas para capturar outros peixes para comer.
Ciência Hoje. Ano 22. n. 206. Out. 2009. p. 5. Fragmento.
Qual é o assunto desse texto?- A vida na Floresta Amazônica.
- As formas de caçar dos mamíferos.
- O olfato melhorado do lobo-guará.
- Os hábitos noturnos dos animais.
- D7 - Leia o texto abaixo:
A incapacidade de ser verdadeiro
Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou
em casa dizendo que vira no campo dois dragões-da-
independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas.
A mãe botou-o de castigo, mas na semana
seguinte ele veio contando que caíra no pátio da
escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos,
feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo.
Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa como foi
proibido de jogar futebol durante quinze dias.
Quando o menino voltou falando que todas as
borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá
Elpídia e queriam formar um tapete voador para
transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao
médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a
cabeça:
– Não há nada a fazer, Dona Coló. Este menino é
mesmo um caso de poesia.
DRUMMOND, Carlos. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record.
Nesse texto, a narrativa é gerada pela- aparição de seres fantásticos.
- ida de Paulo ao médico.
- imaginação de Paulo.
- proibição de jogar futebol.
- D8 - Leia o texto abaixo:
O que é ser adotado
Os alunos do primeiro ano, da professora
Débora, discutiam a fotografia de uma família. Um
menino na foto tinha os cabelos de cor diferente dos
outros membros da família.
Um aluno sugeriu que ele talvez fosse adotado e
uma garotinha disse:
– Sei tudo de filhos adotados porque sou
adotada.
– O que é ser adotado? – outra criança
perguntou.
– Quer dizer que você cresce no coração da mãe,
em vez de crescer na barriga.
DOLAN, George. Você Não Está Só. Ediouro
O aluno sugeriu que a criança da foto tinha sido adotada porque:- estava na foto da família.
- estava na foto da família.
- pertencia a uma família.
- cresceu na barriga da mãe.
- D9 - Leia o texto abaixo.
Muitos dizem ser necessário estudar em um
ambiente silencioso, sem distrações. No entanto, para
alguns, o estudo em um ambiente tranquilo também
pode ser tedioso e não render em nada. Por isso
apoiamos aqueles que gostam de músicas para
estudar.
Embora alguns estudos digam que ouvir música
não é bom para estudo, acreditamos que ouvir música
é uma boa alternativa para estudar calmamente. Você
pode criar um ambiente tranquilo, onde você pode ser
produtivo estudando sem ser em um silêncio absoluto.
A música também ajuda a elevar o seu humor e
motivá-lo a continuar, e tem alguns que dizem que
ajuda na memorização e no ânimo para estudar.
Mas o desafio é escolher as músicas para
estudar. Se você escolher o tipo errado de música,
você pode acabar se distraindo com ela, em vez de
melhorar a sua concentração para estudar para as
próximas provas.
Disponível em: <https://www.examtime.com/pt-BR/blog/musicas-para-estudar/>. Acesso em: 11 maio 2013. Fragmento.
Qual é o trecho que apresenta a informação principal desse texto?- “Muitos dizem ser necessário estudar em um ambiente silencioso,...”. (1° parágrafo)
- “... acreditamos que ouvir música é uma boa alternativa para estudar calmamente.”. (2° parágrafo)
- “... e tem alguns que dizem que ajuda na memorização...”. (2° parágrafo)
- “Se você escolher o tipo errado de música, você pode acabar se distraindo com ela,...”. (3° parágrafo)
- D10 - Leia o texto abaixo.
O tempo não apaga
Há alguns anos, quase todo dia de manhã,
quando eu abria o portão para ir ao trabalho, via um
garotinho sorridente que passava por mim, a caminho
da escola, e eu correspondia o sorriso sem palavras.
Certo dia muito frio, percebi que ele estava de tênis,
mas sem meias, apenas com uma calça curta e uma
blusinha de uniforme. Perguntei se poderia lhe dar
algumas roupas dos meus filhos, e ele, todo feliz, disse
que precisava apenas de meias, mas que seu irmão
precisava do restante. Combinei que no dia seguinte,
quando ele passasse, lhe entregaria o material. Juntei
todas as meias que pude, de todos os tamanhos e
cores e dito e feito: com um “muito obrigado,
senhora”, ele se foi. De vez em quando, ainda o via,
mas com o passar do tempo não o vi mais... Até que
certo dia a campainha soou e fui atender. Era um
rapaz alto, mas aquele sorriso era o mesmo, me
agradecendo mais uma vez pelas “meias” e, com um
cesto de verduras verdinhas, me fez chorar... Ele me
contou que as meias duraram muitos anos e em
momento algum esqueceu o meu gesto. Às vezes, uma
atitude tão simples faz toda a diferença na vida de
alguém.
Seleções. Jan. 2011. p. 60.
O fato que gerou essa história foi a- bondade da senhora.
- lembrança do rapaz.
- necessidade do irmão.
- temperatura da manhã.
- Leia o texto abaixo:
A função da arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago
Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar.
Viajaram para o Sul.
Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas,
esperando.
Quando o menino e o pai enfim alcançaram
aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o
mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a
imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou
mudo de beleza.
E quando finalmente conseguiu falar, tremendo,
gaguejando, pediu ao pai:
– Me ajuda a olhar!
GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Trad. Eric Nepomuceno 5ª ed. Porto Alegre: Editora L & PM, 1997.
O menino ficou tremendo, gaguejando porque- a viagem foi longa.
- as dunas eram muito altas.
- o mar era imenso e belo.
- o pai não o ajudou a ver o mar.
- D12 - Leia o texto abaixo.
Dor de ouvido
Coloque compressas quentes sobre o ouvido
doente. As compressas podem ser panos quentes,
sacos de água quente, etc. Tome cuidado para que ela
não esteja quente demais e queime a orelha da
pessoa. Essas compressas são para colocar em cima da
orelha, como se estivesse tampando-a e não para
colocar dentro do ouvido. Nunca coloque nada quente
dentro do ouvido, como gotas, óleos, etc., a menos
que seja uma receita do médico. Não deixe a pessoa
assoar o nariz com força, isso aumentará a dor. Isso
tudo é só para aliviar a dor, só o médico pode dizer o
que a pessoa tem e receitar um remédio. Fique ligado!
Disponível em: <http://iguinho.ig.com.br/primeiro-socorros.html>. Acesso em: 15 abr. 2011.
Esse texto serve para- apresentar um medicamento.
- contar um caso médico.
- dar orientações ao leitor.
- explicar os motivos da dor.
- D13 - Leia o texto abaixo:
A linguagem utilizada no trecho “Num fica aí parado!” é- científica.
- coloquial.
- formal.
- técnica.
- D14 - Leia o texto abaixo e responda.
Corda Bamba
As duas vinham andando pela calçada – a
Mulher Barbuda e Maria. De mão dada. A Mulher
Barbuda usava saia, barba e uma sacola estourando de
cheia; Maria, de calça de brim, um embrulho debaixo
do braço, ia levando a tiracolo um arco enfeitado com
flor de papel, quase do tamanho dela (não era muita
vantagem: ela já tinha dez anos, mas era do tipo
miúdo). Pararam na frente de um edifício. Barbuda
falou:
– É aqui, tá vendo? 225. – Olhou pra trás: –
Foguinho! Ei!
Foguinho estava parado na esquina tirando um
coelho da meia: andava treinando pra ser mágico. Há
anos que ele comia fogo no circo, mas agora tinha
dado pra ficar de estômago embrulhado cada vez que
engolia uma chama; tinha dias, que só de olhar pras
tochas que Barbuda trazia, o estômago já se revoltava
todo.
– Olha só, fiz a mágica da meia! – gritou. Agarrou
o coelho pela orelha e correu pra porta do edifício.
Barbuda achava uma graça danada naquela
história de Foguinho treinar mágica em tudo que é
canto; deu um beijo nele:
– Você ainda vai ser o maior mágico que já se viu
por aí. Não é, Maria?
Mas Maria continuou quieta; só apertou com
mais força a mão de Barbuda.
NUNES, Lygia Bojunga. Corda Bamba. 20. ed. Rio de Janeiro: Agir,
1997,virgula p.9.
Qual era a opinião de Barbuda?- Achava que Foguinho seria um grande mágico.
- Achava que Foguinho era um bom engolidor de fogo.
- Pensava que Maria era muito miúda.
- Pensava que Maria era muito quieta.
- Leia o texto abaixo:
Acho uma boa idéia abrir as escolas no fim de
semana, mas os alunos devem ser supervisionados por
alguém responsável pelos jogos ou qualquer opção de
lazer que se ofereça no dia. A comunidade poderia
interagir e participar de atividades interessantes.
Poderiam ser feitas gincanas, festas e até churrascos
dentro da escola.
(Juliana Araújo e Souza)
(Correio Braziliense, 10/02/2003, Gabarito. p. 2.)
Em “A comunidade poderia interagir e participar de atividades interessantes.”, a palavra destacada indica:- alternância.
- oposição
- adição.
- explicação.
- D16 - Leia o texto abaixo:
O traço de humor do texto pode ser identificado no fato de- o homem ver um rato roubando um biscoito.
- o rato conseguir fugir do homem e do gato.
- o gato pegar o biscoito e não o rato.
- o gato correr atrás do rato.
- D17 - Leia o texto abaixo:
No terceiro quadrinho, os pontos de exclamação reforçam idéia de- comoção.
- contentamento.
- desinteresse.
- surpresa.
- D18 - Leia o texto abaixo:
Nesse texto, a expressão “vai mais longe” foi utilizada para- indicar duplo sentido.
- mostrar exagero.
- fazer uma crítica.
- apresentar uma definição.
- D19 - Leia o texto abaixo.
AO APAGAR DAS LUZES
Ele tinha decidido, sem nada avisar, sem
combinação nenhuma, que naquela noite haveria o
grande desvendamento.
Ele ia-se revelar, pronunciar a dura verdade,
abrir o peito, rasgar as vestes da postura comida, e
abrir as pernas e parir a si mesmo e suas verdades na
cara dos demais, Eram uma família normal, uma gente
cotidiana, que trabalhava para pagar suas contas, que
mantinha um tipo de fidelidade devida antes ao
cansaço e à resignação que à lealdade e ao amor.
Pais e filhos, uns casados, outros solteiros,
reuniam-se cada domingo assim, para atenderem ao
desejo da mãe, à ordem do pai, e à sua própria
resignação.
O pai era um homem normal, cumpridor
metódico de seus deveres, prazeres poucos, e ao cabo
de tantos anos já não sabia direito o que eram seus
desejos, se tinha sonhos, se tudo se fundia tia
realidade tediosa...
(O Estado de S. Paulo, 10/04/2002)
No fragmento acima quem conta a história- O pai
- A mulher
- O narrador
- Os filhos
- D20 - Compare os dois textos a seguir.
TEXTO I
Abertura
Era uma vez um homem que contava histórias,
Falando das maravilhas de um mundo encantado
Que só as crianças podiam ver.
Mas esse homem, que falava às crianças,
Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas,
Que fez todas as pessoas acreditarem nelas.
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora,
Mas continuaram sendo crianças em seus corações.
Ele aprendeu tudo isso com a natureza,
Em lugares como esse sítio
Onde ele viveu.
[...]
Pirlimpimpim. LP Som Livre.Wilson Rocha,1982. Fragmento.
TEXTO II
Lobato
No Sítio do Picapau Amarelo, cenário mágico
das histórias de Monteiro Lobato, surgiu à literatura
brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores
que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras da
boneca Emília e dos outros personagens do Sítio,
nasceram novas gerações de escritores infantis dos
pais.
Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua
obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens
mais influentes do Brasil na primeira metade do século
e encabeçou campanhas importantes, como a do
desenvolvimento da produção nacional do petróleo.
Além do promotor público, empresário,
jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918
fundou, em São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia,
editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas
e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande
agitador do mercado de livros no Brasil. [...]
Nova Escola, Ano XIII, nº 100, mar.1997.
Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum o fato de- contarem sobre a vida de alguém.
- narrarem feitos maravilhosos.
- noticiarem um acontecimento.
- possuírem a mesma estrutura.
- D21 - Leia os textos abaixo.
Texto 1
Felicito o sueco Nuno Cotter pelo belo artigo
“Conversa de português” (Língua 40, fevereiro), em
que mostra com bom humor e inteligência as
diferenças idiomáticas entre Portugal e Brasil. Como
engenheiro, trabalhei [...] em Moçambique e sofri com
a variação do vocabulário: “encofrado para betão”,
por exemplo, é forma para “concreto”.
Aldo Dórea Mattos, São Paulo (SP)
Texto 2
Na crônica “Conversa de português”, achei
estranho ler palavras grafadas no português de
Portugal, como “reacção”, “facto”, “saxónica” e
“cómica”. Não estou a par das mudanças que o novo
acordo provocou em Portugal, mas [...] “reacção” e
“facto” agora se escrevem “reação” e “fato”. Se eu
estiver certa, a revista ignora as novas normas ao
publicar essa grafia. [...] Num momento em que nós
[...] recorremos à revista Língua para entender as
novas regras ortográficas, deparar com essas palavras
é desconcertante.
Regina Giannetti Dias Pereira, por e-mail. Língua Portuguesa. n° 42. ano 3.Abr. 2009. p. 6. Fragmentos.
Esses textos apresentam opiniões- complementares
- confusas
- opostas
- semelhantes
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