Renascimento Cultural

Renascimento Cultural
Professora de Informática Pedagógica Eveli Preilipper

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Antropocentrismo - Capela Sistina - científicos - Erasmo de Roterdã - filosofia - Galileu Galilei - grego - Hedonismo - heliocentrismo - homem - Humanismo - Leonardo da Vinci - literatura - mecenato - medicina - Otimismo -perspectiva - Racionalismo - Renascimento - William Shakespeare


O RENASCIMENTO CULTURAL

A partir do século XIV, a revalorização da estética da Antiguidade greco-romana deu origem ao movimento cultural conhecido como . Podemos considerar como causas da Renascença:
· O renascimento comercial e urbano;
· O fortalecimento da burguesia;
· O passado clássico na península itálica;
· A vinda dos sábios bizantinos.

Principais características do Renascimento:
· (o homem como centro do universo): valorização do homem como ser racional e como a mais bela e perfeita obra da natureza;
· : os renascentistas tinham uma atitude positiva diante do mundo – acreditavam no progresso e na capacidade humana e apreciavam a beleza do mundo tentando captá-la em suas obras de arte;
· : contrapondo à cultura medieval, que era baseada na autoridade divina, os renascentistas valorizavam a razão humana como base do conhecimento. O saber como fruto da observação e da experiência das
leis que governam o mundo;
· : os humanistas eram estudiosos, sábios e filósofos, que traduziam e estudavam os textos clássicos greco-romanos. Os conhecimentos dos humanistas eram abrangentes e universais, versando sobre diversas áreas do saber humano. Com base nesses estudos, fundamentou-se à valorização do espírito humano, das capacidades, das potencialidades e das diversidades dos seres humanos;
· : valorização dos prazeres sensoriais, carnais e materiais, contrapondo-se a ideia medieval de sofrimento e resignação.

A burguesia, como grupo social menos tradicional, buscou a promoção social através da arte e forneceu apoio financeiro aos artistas e pensadores. A essa atitude damos o nome de ; também foram considerados mecenas alguns Papas, Bispos e colecionadores de obras de arte.
O pensamento medieval, dominado pela religião, cede lugar a uma cultura voltada para os valores do indivíduo. Os artistas, inspirando-se uma vez mais no legado clássico , buscam as dimensões ideais da figura humana e a representação fiel da realidade. Esse período corresponde à Baixa Idade Média e início da Idade Moderna (do século XIII ao XVI).
O movimento renascentista foi a evolução das artes, sobretudo da pintura, da escultura, da arquitetura, da literatura e da música com características e propostas novas. Utilizando-se de temas cristãos ou da Antiguidade greco-romana, a arte renascentista valorizou o como a medida de todas as coisas. Os elementos artísticos da Antiguidade clássica voltaram a servir de referência cultural e artística. O humanismo colocou o homem como centro do universo (antropocentrismo). O uso da técnica de , de conhecimentos científicos e matemáticos para reproduzir a natureza com fidelidade são características desta época. A escultura e a pintura adquiriram autonomia em relação à arquitetura. As obras dos artistas retratavam a beleza, a harmonia e o movimento do corpo humano, em perfeitas construções anatômicas. A técnica da pintura desenvolveu-se rapidamente, pois os artistas precisavam retratar o burguês, sua família e os objetos de luxo de sua residência com minúcias de detalhes.

Expressão cultural na Renascença

A arte da Renascença também se caracterizou pelo humanismo, naturalismo e realismo na representação de seres e por uma grande preocupação com a racionalidade, o equilíbrio, a simetria e a objetividade, tanto na arquitetura, pintura e escultura quanto na literatura. A música passou a explorar, cada vez mais, temas não religiosos e a utilização da técnica  do contraponto deu maior liberdade de criação os compositores.
Sem abandonar a fé e a religião, o renascentista não se sentia submetido, mas inspirado e iluminado por elas. Ao contrário do que acontecia na Idade Média, a ciência e a tornaram-se campos diferenciados.
Os estudos valiam-se da indução, da observação da experimentação, buscando explicações naturais para os fenômenos naturais enquanto o pensamento filosófico buscava entender a natureza e todas as
possibilidades do conhecimento humano.

Literatura e ciência na Renascença

A renascentista foi marcada pela utilização dos idiomas nacionais com linguagem clara e gramaticalmente correta. Os temas fundamentais das obras literárias são diversificados, mas podemos destacar a valorização do lirismo amoroso, do uso metafórico da mitologia greco-romana, dos grandes feitos de personalidades humanas e dos temas relacionados à política e as sátiras dos costumes sociais e do cotidiano. Em Portugal se destaca Luís de Camões, com a obra “Os Lusíadas”; Miguel de Cervantes, da Espanha teve como principal obra “Dom Quixote”; Thomas Morus, escritos e jurista inglês, se destacou com sua obra “Utopia” e, por fim, o inglês , um dos maiores escritores de peças teatrais do mundo. Ele escreveu tragédias, comédias e dramas históricos como, Romeu e Julieta, Hamlet, Macbeth, Sonhos de Uma Noite de Verão e Henrique VIII.

Os avanços na também foram significativos: Andreas Vesalius fez estudos e correções nas pesquisas do médico grego Galeno, que cometeu vários equívocos em suas pesquisas. Vesalius revolucionou a
medicina fazendo estudos detalhados da anatomia humana, sendo considerado o pai da anatomia moderna; o médico espanhol Miguel de Servet descobriu a pequena circulação entre o coração e os pulmões; o francês
Ambroise Paré combateu o uso do fogo e do azeite quente no tratamento de feridas causadas por armas de fogo e o alemão Paracelso estudou a aplicação de certas drogas medicinais. Outros cientistas destacaram-se em
áreas importantes desenvolvendo teorias que hoje são comprovadas, como Nicolau Copérnico, matemático e físico polonês. Ele descreveu os movimentos da terra e formulou a teoria do (o Sol como centro
do sistema planetário). Teve que renegar sua teoria para escapar da morte eminente. Outro nome de destaque é o de . Ele comprovou a teoria heliocêntrica de Copérnico. Por meio de um pequeno telescópio,
construído por ele mesmo, pôde perceber que a Terra era apenas mais um astro entre tantos bilhões. Descobriu os anéis de Saturno, os satélites de Júpiter, manchas no Sol, as fases de Vênus e comprovou que a velocidade da
luz é maior que a do som. Galileu é considerado o pai da Física moderna. Foi julgado por um tribunal da Igreja e teve que renegar algumas de suas teorias para escapar da morte.

O Renascimento na península Itálica -  artistas e suas obras

O Renascimento teve início nas cidades da península Itálica, que acumulavam grandes riquezas graças ao comércio. Com o tempo, esse movimento difundiu-se por toda a Europa. O período de maior produção renascentista na península Itálica foi de 1450 a 1550. No restante a Europa, ele ocorreu durante todo o século XVI. Na península Itálica, destacaram-se os seguintes nomes:

· (1452 – 1519): pintor, arquiteto, escultor, físico, engenheiro, escritor e músico destacou-se em todos esses ramos da arte e da ciência. É autor, entre outros quadros famosos, de Gioconda ou Mona Lisa e da Última ceia, além de muitas invenções, observações e músicas;
· Michelangelo Buonarroti (1475 – 1564): arquiteto, escultor e pintor que ajudou a projetar a grandiosa cúpula da basílica de São Pedro, em Roma. São dele também as esculturas Pietá, Davi, Moisés, além das pinturas da , situada ao lado da basílica de São Pedro;
· Rafael Sanzio (1483 – 1520): autor de várias madonas (uma série de representações da Virgem Maria com o menino Jesus) e de retratos de papas e reis;
· Sandro Botticelli (1444 – 1510): também pintou um grande número de madonas, além de quadros de inspiração religiosa e pagã, como A Primavera e o Nascimento de Vênus.

O Renascimento fora da península Itálica - artistas e suas obras

O Renascimento expandiu-se para outros países da Europa, adotando peculiaridades locais que deram ao movimento características diferentes em cada região do continente. Apresentamos a seguir as principais características do Renascimento em outras regiões da Europa, além da península Itálica:

· Países Baixos: No campo da literatura e da filosofia, destacou-se (1466 – 1536). Cristão e moralista foi considerado um dos mais ilustres humanistas da Renascença. Criticou violentamente a sociedade de seu tempo na obra Elogio da loucura. Na pintura merece destaque Jan Van Eyck (1390 – 1441).
· França: Dentre os renascentistas franceses merecem destaque François de Rabelais (1494 – 1555), que em seus livros satirizou a monarquia e o cristianismo, e Michel de Montaigne (1533 – 1592), filósofo e moralista, autor de Ensaios.
· Espanha: Na pintura o expoente foi El Greco (1548 – 1625) Entre seus quadros mais importantes estão O enterro do conde de Orgaz e Adoração dos pastores. El Greco era grego, mas passou sua vida na cidade de
Toledo, perto de Madri.

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